Não podemos ficar calados quando a intervenção política desce a níveis inaceitáveis, fazendo da difamação o único argumento para defender posições injustificáveis.
Na sequência de intervenção do deputado do PS Pedro Vaz, no debate de ontem, 4 de julho, sobre a proposta de lei do Governo para criação de uma unidade de estrangeiros e fronteiras na PSP, segue comunicado.

Comunicado

No dia 4 de julho de 2025 teve lugar na AR o debate sobre a proposta do Governo relativa a criação de uma unidade nacional de estrangeiros e fronteiras na PSP. Nesse debate,  o Partido Socialista indicou um obscuro deputado para a intervenção sobre o tema que se limitou basicamente a invocar duas ou três notícias, citando apenas os respetivos títulos jornalísticos  referentes a casos judiciais antigos envolvendo funcionários do SEF e tratados oportuna  e adequadamente nas instâncias apropriadas,  para generalizar, de forma vexatória, inaceitavelmente abusiva, com intuito meramente manipulador e desonesto, que os mesmos refletiam a realidade do Serviço  e a qualidade da generalidade dos seus inspetores da Carreira de Investigação e Fiscalização e que, por isso, o SEF tinha sido bem extinto, fundamentando assim a  decisão política do PS.

Essa intervenção, de qualidade desprezível,  e grave, atentatória do bom nome de inúmeros profissionais do SEF, com qualidade reconhecida nacional e internacionalmente, hoje inspetores na Policia Judiciária,  teve no entanto a vantagem de revelar publicamente aquela que foi durante todo o longo processo de agonia e extinção do SEF a estratégia infame e vil do PS e dos governos do primeiro ministro António Costa: difamação reiterada de todo um serviço e dos seus funcionários,  expondo  regularmente na comunicação social notícias sobre casos antigos, com o objetivo de denegrir a sua imagem e reputação profissional, para assim tentar justificar o injustificável.

Esta infeliz intervenção traduziu ainda a irresponsabilidade grave não assumida até agora, não obstante a visível e indesmentível realidade nacional, com que os governos do PS de António Costa e os respetivos Ministros, não geriram a gestão da política migratória em Portugal, nem respeitaram os compromissos assumidos a nível Europeu de assegurar um espaço comum de livre circulação, justiça e segurança com respeito pelos direitos humanos de todos os que aqui se encontram.

Tendo em conta a realidade e a bem da Justiça, é tempo de repor a Verdade 

Associação Para Memória Futura PMFSEF  | 05 julho 2025 | www.pmf-sef.pt